Família Müller

Resumo da história dos Müller-chegada ao Brasil e curiosidades


Sobrenome Müller

Müller

O moleiro (Der Müller), o sobrenome é originado da profissão, do ofício. O moleiro significa dono do moinho, ou aquele que trabalha em moagem. O moleiro é aquele que produz a farinha ou descasca trigo, milho, aveia, cevada, sêmola, arroz, produzindo grãos selecionados para o preparo de doces e para a fermentação da cerveja (grütze). Na idade média, em cada vila existia ao menos um Moinho (Mühle). Conseqüentemente, ele, o Müller, é conhecido por toda a Alemanha.

Moinho
Moinho, do Latim Molinu, e Mühle, do antigo Alto-Alemão; O Moinho é o engenho (maquinário) para moer os cereais; É a máquina para triturar determinadas substâncias, como p. ex. para moer café.

Variações do Sobrenome Müller
Müller = originário do Alto-Alemão falado no oeste (área de Augsburgo) na Suábia. No baixo-Alemão, as formas Moeller, Möller, como originalmente também Müllner (forma freqüente em Viena),(Holandês: Molenaer, inglês: Miller, italiano: Molinari); do Latin Central Central: Molinarius; do antigo Alto Alemão: Mulinari, do Alto Alemão médio; Mulnaere, do alemão médio do Oeste e a forma Muellner , do antigo Alto Alemão; mulinari do Alto Alemão médio; Mulnaere variação do Latin Central, bem como as formas Molendinarius, Moeldener, Mueldner, Mildener; molinarius;
O Nome Muellner aparece na lista de comércio de Marburger, em 1691: STIELER "O Muellner". Documentos mais antigos ainda são os formulários sem n. de Nicolaus Hogenmolner, datados do ano de 1377, em Greifswald. Uma das mais antigas referências a este nome,é o cavaleiro Conrad v Husen, chamado de “O Mueller”, isto aproximadamente, em torno de 1282, na Suábia, sendo que este nobre, possuía um moinho.
Existem numerosas composições para determinar o lugar ou o tipo do moinho, mais especificamente. P.ex.: Obermüller, Riedmüller, Windmüller, Stegmüller, Teichmüller, Bachmüller, Holzmüller.

Freqüência
A freqüência do sobrenome deve-se aos numerosos moinhos urbanos e nas vilas existentes na idade média. O Sobrenome Müller é o mais freqüente na língua alemã. São mais de 320.000 pessoas possuindo este nome e suas várias grafias, conforme levantamento realizado em 1996, na Alemanha. Além disto, existem ainda aproximadamente 40.000, relativo as composições deste sobrenome.

Breve histórico do ofício de moleiro (Müller) na Alemanha
O sistema de movimentação dos moinhos, em períodos remotos, era principalmente aquele, no qual se utilizava a força da água para a movimentação do engenho (wassermuehlen). Com o passar do tempo, os moinhos de vento (windmuehlen) foram aparecendo e sendo diferenciados, por se situarem nas terras planas. Estes moinhos apareceram na Alemanha Central somente no século 18.
Nos moinhos destinados à produção de alimentos, tornou-se importante a figura do moleiro, aquele que produzia a farinha, o alimento. Alguns moinhos foram se tornando impróprios para esta finalidade (mais freqüentemente, os wassermuehlen), e transformaram-se, tendo com o tempo, a sua utilização voltada ao tratamento de outros materiais, p.ex. os moinhos de papel, entre outros.
O Moleiro, aquele por tradição familiar, hereditário, (Erbmüller), firmou-se como o proprietário de moinho destinado à produção de alimentos (Mahlmüller). O seu trabalho, era típico, exigia aprendizado com tempo e era de característica artesanal. Estes moleiros foram freqüentemente, homens afortunados, já no século 17. Nesta época, os moinhos passavam, quase que exclusivamente, de pai para filho, sendo que a propriedade permanecia em uma mesma família por diversas gerações. Estas famílias atingiram então, posição de destaque na sociedade, alguns mesmo, a nobreza.
Quando em uma mesma vila, existiam diversos moinhos, os seus proprietários eram designados por outras características, p. ex: O maior moleiro (Obermüller), o moleiro dos grãos (Kornmüller) e ainda, moleiro de pedra, para uma família que havia possuído um moinho de pedra por várias gerações (Steinmüller), moleiro do lago (Teichmüller).
Houve os moleiros que alugavam moinhos para trabalhar, junto aos seus respectivos proprietários, eram eles os “moleiros de aluguel” (Pachtmüller), porém estes não tiveram, em sua maioria, posição de destaque social. Interessante observar que estes aluguéis eram feitos por período determinado de tempo, (somente por poucos anos), e que renovar ou ainda pretender alugar um moinho, exigia uma grande soma de recursos. Estava favorecido assim, sempre o interessado que possuísse mais recursos para pagar um valor, que sempre era mais elevado. Obter uma quantia suficientemente grande, a fim transformar-se em dono de um moinho, era um objetivo e uma tarefa muito árdua. Na Saxônia, entre os séculos 16 e 18, 2/3 dos membros de famílias de sobrenome Müller, eram descendentes de “Moleiros de aluguel”, sendo que o restante, eram filhos de fazendeiros e artesãos.

Ao moleiro de aluguel, restava ainda a opção de tentar comprar um moinho, através de seus recursos ou de através de vantagens obtidas no seu casamento (Dowry) mas, esta opção era demorada, e estendia-se por muitos anos, sendo que tal aquisição foi privilégio de poucos. Quanto a seus descendentes, a maior parte deles, já estava exercendo outros ofícios, e se afastavam para outras locais. Assim, encontramos primos, originados de uma mesma família, localizados em uma mesma região, morando em vilas diferentes e próximas, e tendo ofícios diferentes do originário. Como conseqüência desta particularidade, a genealogia das famílias descendentes dos “Moleiros de aluguel”, tem uma característica, a pesquisa fica mais simples pela demarcação social e territorial (familienweise Verkartung). Nos livros de registros nas Igrejas, a pesquisa deve se estender a uma região, e não apenas uma única localidade (pois em relação aos “moleiros hereditários”, além dos registros de Igreja, outros documentos locais podem ser fontes de pesquisa). Um auxílio precioso nestas pesquisas genealógicas, são os registros dos avós, pois não é incomum a falta do sobrenome da esposa nos registros de batismo. Nos registros dos avós, poderá ser encontrado o sobrenome materno e ainda poderemos determinar um período para a presença de uma determinada família em uma região demarcada, mesmo que em diferentes vilas. Uma amostra aleatória de Volkmar Weiss [1], estudando famílias de moleiros, obteve o seguinte resultado: dos filhos de Moleiros, 47% casaram-se no lugar de residência, 32% casaram a uma distância de 15 quilômetros, 15% casaram em uma distância de 40 quilômetros, e 6% acima de 40 quilômetros.
Lembramos ainda, que nas montanhas, existiram os "moleiros de corte" (Schneidmüller, ou ainda Brettmüller, Holzmüller ou Brettschneider). O moinho (wassermühle) era utilizado com a finalidade do corte da madeira. Tipicamente para muitos destes, chamar de moleiros (Müller) e carpinteiros (Zimmermann) era frequente, pois tinham suas atividades relacionadas ao trabalho de carpinteiros e artesãos. Estes moinhos de serrar (Sägemühle) eram utilizados pelos fazendeiros somente como uma renda suplementar no período do inverno, sendo que a situação econômica modesta destes pequenos moleiros das montanhas, não era comparável aquela dos afortunados proprietários de moinhos de alimentos, nem dos moleiros hereditários, das terras planas.
Os grandes moinhos eram comparáveis a grandes extensões de terras arrendadas, destinadas a agricultura, e era considerado quase como um símbolo de relativa prosperidade rural. Na maioria de casos, administrada como uma empresa. O “moleiro hereditário”, aqui considerado como trabalhador artesanal e de atividade característica, somente adquiria o seu conhecimento após um treinamento que praticava durante muitos anos, parte aprendido em moinhos estranhos, situados geralmente desde um local mais próximo ou distante até 50 quilômetros, e parte do conhecimento, no moinho paterno. Este aprendizado em outros moinhos, era muito importante, pois fora questões técnicas relativas ao ofício, ali ele aprendia a arte de administrar. O filho de moleiro que não obteve nenhuma projeção no moinho paterno, ou ainda em um outro moinho comprado pelo pai, acabou tendo de seguir um outro ofício, tal qual os “moleiros de aluguel”.

20 comentários:

Unknown disse...

Vc tem algum dado sobre os filhos de Joao Muller? Eu estou procurando os dados do meu avo Dario Muller e acho que ele era filho de Joao Muller...

27 de setembro de 2015 às 23:16  

Minha família é Muller de Cerro Largo,Rio Grande do Sul.

29 de novembro de 2015 às 15:17  
Unknown disse...

Minha família também é Miiller.
Meu bisavó se chamava Francisco Miiller, meu avó Osvaldo Miiller e que sabemos tem dois irmãos que se chamam Sandroval Miiller e Renato Miiler, se alguém tiver algum parente também com esses nomes POR FAVOR entre em contato comigo. Facebook Liziana Miiller

21 de janeiro de 2016 às 14:42  
Unknown disse...

Eu sou Muller...
Não tive muito contato com meus avós e bisavós... Por isso sigo com muita curiosidade sobre minha descendência...

13 de maio de 2016 às 18:45  
Unknown disse...

Eu sou Muller...
Não tive muito contato com meus avós e bisavós... Por isso sigo com muita curiosidade sobre minha descendência...

13 de maio de 2016 às 18:46  
Anônimo disse...

Procuro por parentes de meu avô José Müller, só sei isso que ele era de Nonoai SC e gostaria muito de conhecer a família

23 de novembro de 2016 às 20:07  
Unknown disse...

Tenho um achado em minhas anotações ,sobre Jacob Hey,nascido em 29/06/1836 ,que relata como sua esposa Rosina Müller, gostaria de saber algo mais sobre o assunto. Amo descobrir fatos da vida de meus antepassados, faço uma viagem no tempo...Sou descendente da família Hey que vieram para a Colonia Dona Francisca, no estado de Santa Catarina, nos anos de 1856.Se possível informações, fico desde ja ,agradecida!
Assinado: Rosinetihey@hotmail.com.

23 de janeiro de 2017 às 07:49  

Sou Deivid Müller, relatos da história que minha vida contava que era índia, Rosa Müller que ela estava na região de Tupi interior do estado de SP e meu bisavô de origem alemã cativou ela onde teve muitos filhos.

29 de março de 2017 às 08:05  
Unknown disse...

Sou Paula Müller, neta de Jorge Müller e bisneta de João Müller. Atualmente moramos na zona da mata mineira.

24 de julho de 2017 às 07:18  
Unknown disse...

Eu sou Da Família MÜLLER, meus bisavós eram de Rio Grande e Palmeira PR.Sempre acompanho notícias algo sobre os Müller afinal é minha linhagem minha família!

20 de setembro de 2017 às 23:06  
Unknown disse...

Eu sou Da Família MÜLLER, meus bisavós eram de Rio Grande e Palmeira PR.Sempre acompanho notícias algo sobre os Müller afinal é minha linhagem minha família!

20 de setembro de 2017 às 23:08  
Unknown disse...

Sou bisneta de Marcos Muller, neta de Leopoldo Muller. Procuramos registros da família que se estabeleceu no interior do RJ (Carmo, Sumidouro, Soledade talvez) e posteriormente se estabeleceu em Nova Friburgo.

25 de novembro de 2017 às 07:17  
Ale Müller disse...
Este comentário foi removido pelo autor. 28 de dezembro de 2017 às 03:06  
Unknown disse...

Desejo mais detalhes sobre o encontro.
Sou descendente de Louise Muller, sepultada no interior de Santa Cruz, Monte Alverne e Linga Marechal Floriano Venancio Aires. Desejo comparecer no encontro.

5 de março de 2018 às 14:29  
Unknown disse...

Sou bisneta de João Müller e Magdalena Truden ambos austríacos.Chegaram ao Brasil em torno de 1896. Meu avô nasceu em 1904 Jacutinga MG,mas morou em Duartina Sp,estou tentando reunir seus documentos mas está difícil Se alguém puder dar alguma luz.

28 de março de 2018 às 07:33  
Unknown disse...

Meu avô era Manuel Müller, filho de João Müller, familia de Rio Grande do Sul e Palmeira Paraná.

5 de junho de 2018 às 20:57  
Unknown disse...

Sou Dario Muller Neto de Joao Manoel muller família de Santo Aleixo Magé RJ

20 de julho de 2018 às 19:32  
Unknown disse...

Meu nome é armando Muller Antunes, meu avô, se chama, João Muller, ele veio da alemanha, com sua mãe, que tinha ficada, viúva, e ela, a mãe e seu filho, João Muller, vieram para o interior do Rio Grande do Sul, os dois, na regiao de cruz alta

19 de novembro de 2018 às 15:49  
Unknown disse...

Sou muller neto de ignasio muller e rosa .de Santa Rosa RS

8 de janeiro de 2019 às 15:09  
Sandra Leal disse...

Como é seu nome? Tbm sou neta de Ignácio Clemente Muller e Rosa Muller, de Santa Rosa.
Sou Sandra Leal.

8 de janeiro de 2019 às 16:17  

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